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CEM RAIOS T'ABRAM 2014. PT. 14 min
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um filme de Cem Raios T'Abram
Cem Raios t’Abram nasceu de uma celebração comum que teve lugar na aldeia de Pitões das Júnias.
“No rosto, o pão que amassamos. / Na boca, o pão que todos somos. / O sol na noite nevada. / Da fonte fria à fogueira quente. / A minhoca busca a crica, / o tojo cerca o vidoeiro, numa vida em espiral. / O frio manteve-nos quentes. / E cem raios nos abriram. / Partimos tristes mas felizes. / Em três dias mais três, / mais um que são todos. / Somos três mais três / mais três mais três / mais três mais três, / menos um que todos são.”
Cem Raios t’Abram nasceu de uma celebração comum que teve lugar na aldeia de Pitões das Júnias.
“No rosto, o pão que amassamos. / Na boca, o pão que todos somos. / O sol na noite nevada. / Da fonte fria à fogueira quente. / A minhoca busca a crica, / o tojo cerca o vidoeiro, numa vida em espiral. / O frio manteve-nos quentes. / E cem raios nos abriram. / Partimos tristes mas felizes. / Em três dias mais três, / mais um que são todos. / Somos três mais três / mais três mais três / mais três mais três, / menos um que todos são.”
Novocine: Qual é a história de “Cem Raios t’Abram”, filme e grupo?
Cem Raios T'Abram: O Cem Raios t'Abram é um filme, é um filme de pessoas, de amigos e dos habitantes de Pitões das Júnias, é também aquele tipo de feitiço que pode ser lançado aos cordões de sapatos que não se amarram.
Este filme/experiência, foi sendo construído ao longo de três anos entre 2012 e 2015, como cadáver esquisito que, tanto às cegas como às claras, foi-se erguendo da serra que homenageamos e do pão que amassamos.
Filmado entre o Porto e Pitões, em película 16mm e revelado à mão de forma artesanal o filme foi imprimindo o que vimos e filmamos e o sonho enquanto dormimos.
O filme é um esforço colectivo de Bruno Borges, Dayana Lucas, Emily King, Filipe Silva, Francisco Queimadela, Frankão, Frederico Lobo, Jean-Baptiste, Maria João, Mariana Caló, Marta Baptista, Miguel Carneiro, Mónica Baptista, Nuno Marques Pinto, Patorro, Pedro Nora e Rita Braga
NC: São 17 pessoas. Como se juntaram tantos para fazer este filme a várias mãos ou o colectivo surgiu em primeira instância através de afinidades e amizade?
CRT: a poesia deve ser feita por todos , não por um
a poesia faz-se contra a poesia
NC: Qual a diferença entre as práticas artísticas e individuais de cada um de vós?
CRT: As nossas práticas contemplam as artes visuais, música, cinema, design, dança e massagem, uma vez que alguns fazem mais do que uma coisa
NC: Estamos a passar por uma fase em que o associativismo e o cooperativismo nas artes assume-se cada vez mais como solução e resposta prática às dificuldades que passamos hoje em dia em Portugal, tal como nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974. Passaram-se quase 10 anos desde o filme. Quais são as grandes vantagens do trabalho artístico colaborativo? O que sentem que mudou em 10 anos?
CRT: Temos dúvidas de que estejamos a viver um período específico de regresso ao associativismo e cooperativismo em Portugal. No caso do Cem Raios, a associação fez-se essencialmente pelas relações de amizade entre cada um de nós e entre nós e Pitões, os habitantes de Pitões e as montanhas de Pitões.
Não somos nem fomos um coletivo formal.
Muitos pés desbravam mais caminho.
Este filme é fruto da vontade de:
Bruno Borges, Dayana Lucas, Emily King, Filipe Silva, Francisco Queimadela, Frankão, Frederico Lobo, Jean-Baptiste, Maria João, Mariana Caló, Marta Baptista, Miguel Carneiro, Mónica Baptista, Nuno Marques Pinto, Patorro, Pedro Nora e Rita Braga.
Cem Raios T'Abram: O Cem Raios t'Abram é um filme, é um filme de pessoas, de amigos e dos habitantes de Pitões das Júnias, é também aquele tipo de feitiço que pode ser lançado aos cordões de sapatos que não se amarram.
Este filme/experiência, foi sendo construído ao longo de três anos entre 2012 e 2015, como cadáver esquisito que, tanto às cegas como às claras, foi-se erguendo da serra que homenageamos e do pão que amassamos.
Filmado entre o Porto e Pitões, em película 16mm e revelado à mão de forma artesanal o filme foi imprimindo o que vimos e filmamos e o sonho enquanto dormimos.
O filme é um esforço colectivo de Bruno Borges, Dayana Lucas, Emily King, Filipe Silva, Francisco Queimadela, Frankão, Frederico Lobo, Jean-Baptiste, Maria João, Mariana Caló, Marta Baptista, Miguel Carneiro, Mónica Baptista, Nuno Marques Pinto, Patorro, Pedro Nora e Rita Braga
NC: São 17 pessoas. Como se juntaram tantos para fazer este filme a várias mãos ou o colectivo surgiu em primeira instância através de afinidades e amizade?
CRT: a poesia deve ser feita por todos , não por um
a poesia faz-se contra a poesia
NC: Qual a diferença entre as práticas artísticas e individuais de cada um de vós?
CRT: As nossas práticas contemplam as artes visuais, música, cinema, design, dança e massagem, uma vez que alguns fazem mais do que uma coisa
NC: Estamos a passar por uma fase em que o associativismo e o cooperativismo nas artes assume-se cada vez mais como solução e resposta prática às dificuldades que passamos hoje em dia em Portugal, tal como nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974. Passaram-se quase 10 anos desde o filme. Quais são as grandes vantagens do trabalho artístico colaborativo? O que sentem que mudou em 10 anos?
CRT: Temos dúvidas de que estejamos a viver um período específico de regresso ao associativismo e cooperativismo em Portugal. No caso do Cem Raios, a associação fez-se essencialmente pelas relações de amizade entre cada um de nós e entre nós e Pitões, os habitantes de Pitões e as montanhas de Pitões.
Não somos nem fomos um coletivo formal.
Muitos pés desbravam mais caminho.
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Este filme é fruto da vontade de:
Bruno Borges, Dayana Lucas, Emily King, Filipe Silva, Francisco Queimadela, Frankão, Frederico Lobo, Jean-Baptiste, Maria João, Mariana Caló, Marta Baptista, Miguel Carneiro, Mónica Baptista, Nuno Marques Pinto, Patorro, Pedro Nora e Rita Braga.